17 de setembro de 2013

Teatro Carlos Gomes e Fundação Fritz Muller iniciam programa de Prática de Conjunto Musical

Podem se inscrever alunos de música de qualquer instituição que tenham entre 16 e 20 anos. Os instrumentos desta primeira fase são violino, viola, violoncelo e contrabaixo acústico. Nova audição dia 30 de setembro de 2013. A Escola de Música no Teatro Carlos Gomes começa um novo projeto de estímulo à formação de artistas na região. Através de uma parceria com a Fundação Fritz Muller será ofertada gratuitamente durante 18 meses aulas de Prática de Conjunto Musical para 15 jovens de 16 a 20 anos. Além de prática nos instrumentos violino, viola, violoncelo ou contrabaixo acústico, são pré-requisitos para participação conhecimento sobre leitura de partituras e estar cursando aulas de música em qualquer instituição da região.Teatro-Carlos-Gomes-130912-Prática-Foto-Rodrigo-Dal-Molin1-636x1024


A audição para seleção dos alunos acontece no dia 30 de setembro (segunda-feira), a partir das 18h30min. Para se inscrever, é preciso ir até a secretaria da Escola de Música do Teatro Carlos Gomes, preencher a ficha e retirar duas partituras de peças que devem ser executadas na data da avaliação.
Segundo Noemi Kellerman, diretora artístico pedagógica da Escola de Música, o programa “possibilita valorizar e investir em jovens talentos e criar celeiros de talentos para a manutenção e a prática da música de conjunto para as próximas gerações”. Para Elisete Beck, diretora geral do Teatro Carlos Gomes, “programas específicos fazem-se necessários para atender as expressões culturais de menor apelo mercadológico e este programa abre novas possibilidades para a prática instrumental tão presente na história do Teatro e que certamente trará em breve bons frutos para Blumenau”. Os encontros acontecerão às segundas-feiras, das 18h20min às 20h e serão ministrados pelo professor Paulo Mannes.


O Projeto Prática de Conjunto Musical tem a finalidade de introduzir os participantes no universo da musica instrumental, desenvolver alunos aptos para a prática de conjunto instrumental, alinhando o repertório à faixa etária e atuar na formação continuada de músicos para a constituição de grupos instrumentais.
Segundo Rodrigo Dal Molin, coordenador cultural do Teatro Carlos Gomes, “as atividades quando desenvolvidas de forma continuada, tendem a ter resultados transformadores, na formação humana, na percepção das expressões da arte e constituem efeito multiplicador no ambiente que o beneficiado está incluído”.
A turma de cordas é apenas a primeira de um programa mais amplo, que está em fase de captação de empresas para adotarem outras turmas, a exemplo da Fundação Fritz Muller. A programação completa atinge jovens de 12 a 20 anos divididos em 13 turmas que, além de instrumentos de cordas, atingem sopros madeira (flauta e clarinete), sopros metais (trompete, trombone e sax) e percussão (tímpano, triângulo, prato e xilofone).


Interessados podem entrar em contato com a direção do Teatro Carlos Gomes através do telefone (47) 3144-7166 ou do e-mail

diretoria@teatrocarlosgomes.com.br.

Foto: Rodrigo Dal Molin
Texto: Melz Assessoria de Imprensa

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15 de setembro de 2013

Transtorno bipolar atinge 4% da população brasileira

Sintomas como euforia, fala rápida, irritação, agitação, insônia, agressividade, hostilidade e depressão podem ser sinais de vários transtornos que acometem o humor, seja para o polo depressivo, seja para o da euforia. Porém, quando os sintomas vêm alternados em uma mesma pessoa, pode ser um alerta para o transtorno bipolar, uma doença sem cura, mas com tratamento e controle.

De acordo com a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), o distúrbio atinge 4% da população. O censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, informa que o Brasil tem uma população de 190.732.694 pessoas.

A doença se manifesta em fases que alternam a hiperexcitabilidade e a agitação com profunda tristeza e depressão. A duração de cada fase varia de pessoa para pessoa, podendo durar horas, dias, meses e até anos. Um complicador para a pessoa portadora do transtorno surge quando as duas fases se misturam, o chamado estado misto. “A pessoa pode estar acelerada, hiperativa, mas triste por dentro, e até pensando em se matar”, explicou a presidente da ABTB, Ângela Scippa.

Dados da entidade apontam que em 60% dos casos a doença se manifesta antes dos 20 anos de idade. Ângela explica que, na infância, os sintomas mais comuns são a distorção do humor e o avanço precoce da sexualidade.

“A criança passa por uma tempestade afetiva e é muito importante que a família fique atenta, porque é na infância que a criança passa pelo processo de modelação do comportamento. Se o transtorno bipolar não for detectado e cuidado a tempo, pode gerar vários problemas no desenvolvimento comportamental e psicológico dessa criança”, alerta Ângela.

A especialista ressalta que na adolescência é mais comum os parentes perceberem os sintomas. “Nesses casos, o adolescente passa a ter sintomas depressivos, gastos excessivos,  e briga muito. É imprescindível que a família fique atenta, observe, e o encaminhe para um especialista.”

De acordo com a psiquiatra Ângela Scippa o distúrbio pode ter origem por vulnerabilidade genética e fatores ambientais que podem agir de forma combinada. “Por fatores ambientais, podemos considerar maus-tratos que o indivíduo pode sofrer, como negligência, abuso sexual, entre outros. Assim, o paciente de transtorno bipolar tem obrigatoriamente esses dois fatores.”

A professora de psiquiatria da Universidade de Brasília Maria das Graças de Oliveira, por sua vez, relatou que há estudos consistentes com indícios de que a pessoa bipolar tem uma inteligência acima da média. ”Tem alguns estudos que mostram que as pessoas com transtorno bipolar foram crianças com maior fluência verbal. É um transtorno mais frequente em pessoas mais criativas, muito frequente em artistas, cantores, escritores, pintores. A genética, associada ao transtorno bipolar, parece ser a mesma que está associada à criatividade”, relatou Graça.

A especialista detalha que existem dois tipos de transtorno bipolar. O tipo 1, que acomete cerca de 1% dos brasileiros portadores da síndrome, se caracteriza por episódios de depressão e de exaltação de humor mais graves e agitação psicomotora em que a pessoa faz movimentos involuntários causados pela tensão.

Em cerca de 15% dos portadores do tipo 1 do transtorno bipolar, a doença também apresenta sintomas psicóticos. No quadro de mania, são registrados os episódios de exaltação de humor mais intensos, que se manifestam por delírios de grandeza, em que a pessoa se considera famosa, acredita ter poderes especiais ou ser mais habilidosa que os outros. Já nos episódios de depressão, os sintomas psicóticos vêm com pensamentos delirantes de inutilidade, de ruína, culpa, ou com a certeza de uma doença física grave. Não é raro, nessa fase, a pessoa ter pensamentos suicidas.

Já o tipo 2 do transtorno bipolar atinge entre 5% e 6% dos brasileiros portadores da doença e se manifesta por episódios depressivos e de exaltação de humor mais brandos, sem sintomas psicótico.

Graça de Oliveira detalhou que a vulnerabilidade é herdada geneticamente e que os sintomas do transtorno bipolar são desencadeados por estressores psicossociais, situações que perturbam psicologicamente. “Estressores psicossocias são comuns na vida de todos, mas a maioria das pessoas não adoece psiquicamente, apenas as que trazem consigo uma vulnerabilidade. Quanto maior a vulnerabilidade, menor a dimensão do estressor necessário para desencadear os sintomas”, explicou Graça.

A especialista ainda destacou que há estudos consistentes com indícios de que a pessoa bipolar tem uma inteligência acima da média. ”Tem alguns estudos que mostram que as pessoas com transtorno bipolar foram crianças com maior fluência verbal. É um transtorno mais frequente em pessoas mais criativas, muito frequente em artistas, cantores, escritores, pintores. A genética, associada ao transtorno bipolar, parece ser a mesma que está associada à criatividade.”

Altos-e-baixos-do-transtorno-bipolar

Fonte: Agência Brasil

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