Corrida e pilates é uma combinação equilibrada

O aumento da energia vital é a primeira alteração observada após o início da prática de determinada atividade física. A capacidade de adaptação do corpo ao treinamento proporciona, aos poucos, não somente uma evolução nos níveis de desempenho nas habilidades motoras e capacidades físicas, como uma melhora significativa no sistema emocional e na autoestima.

A fisioterapeuta da Reichmann Ortopedia de Chapecó, Mariana Pinheiro Dias,salienta que na década de 60 surgiram os primeiros estudos sobre a influência da atividade física no bem-estar, na redução de estresse e na melhora da concentração e produtividade. “Atividades como a corrida proporcionam melhora significativa do humor e da saúde mental”.

Segundo a fisioterapeuta, cada emoção ou pensamento é resultado de um padrão específico de atividade química e elétrica entre o cérebro e o restante do corpo. “Durante a corrida, por exemplo, o corpo libera fenilalanina, um neurotransmissor estimulante que proporciona um aumento na atividade e agilidade mental. Isso justifica o fato de nos concentrarmos melhor após a prática de exercícios físicos”, explica Mariana.

Mariana lembra que Joseph Pilates afirmava, na década de 30, que era possível atingir a saúde perfeita, alcançando a coordenação do corpo, mente e espírito. O método é baseado na constatação de seis princípios: respiração, acionamento do centro de força, fluidez, controle, concentração e precisão.

Mais de 500 exercícios para mente e corpo fazem parte do sistema Pilates. Dessa forma, é possível trabalhar vários grupos musculares simultâneamente através de movimentos suaves e contínuos, com ênfase na concentração, fortalecimento e estabilização do abdômen, coluna e região pélvica. O foco, conforme a fisioterapeuta, é a qualidade dos movimentos e não quantidade.

Os exercícios de Pilates podem ser feitos no solo ou em equipamentos específicos. Como a técnica tem um apelo para o equilíbrio, nenhum grupo muscular fica sobrecarregado, o que contribui para que o corpo trabalhe de forma eficiente tanto a prática esportiva quanto as atividades diárias. Por isso, após os exercícios, a pessoa sente-se revigorada. “Justamente por trabalhar respiração, equilíbrio e concentração, a prática Pilates auxilia no melhor desempenho da corrida”, salienta Mariana.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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Terminou o horário de verão

Já acertou seu relógio? O horário de verão, que começou no dia 21 de outubro do ano passado, terminou hoje. Os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Tocantins. Mas quais são os impactos destas alterações de horário na sua saúde?

Segundo o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, os impactos do fim do horário de verão sobre a saúde da população são menores do que quando ele começa. O corpo deve se habituar à mudança gradualmente e, no período de adaptação, que deve durar em torno de uma semana, as pessoas tenderão a acordar mais cedo e vão sentir sono mais cedo à noite. “O ideal seria aos poucos fazer com que o sono fosse atrasado, de forma que a pessoa acordasse um pouquinho mais tarde”.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), neste ano o horário de verão gerou uma economia de 4,5% no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. A mudança é adotada todos os anos no país para aproveitar melhor a luminosidade do dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.

Para o neurologista, o horário de verão é um atentado à saúde das pessoas. “Perder uma hora de sono pode parecer pouco, mas o cérebro sente muito mais do que podemos imaginar, não só em termos de cansaço, mas também na alteração na produção hormonal e na fragmentação do sono”, aponta. Se o débito de sono for muito acumulado, as pessoas podem correr riscos, principalmente na hora de exercer atividades que necessitem de vigília, como dirigir ou operar máquinas.

O horário de verão começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e encerra no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Fonte: Agencia Brasil

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