23 de julho de 2011

Site com informações sobre o descarte de medicamentos

O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos.

Mas, o que fazer com estes medicamentos? Para responder esta pergunta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou aos cidadãos um hotsite com informações sobre o descarte de medicamentos. O tema vem sendo debatido pela agência, juntamente com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, setor produtivo e sociedade.Descarte

O objetivo é propor uma solução para evitar que medicamentos que sobram em casa acabem no lixo comum, contaminando o meio ambiente e trazendo riscos à saúde. Desde 2008  a Anvisa vem discutindo uma solução para estes problemas. O trabalho ganhou força em 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Até o segundo semestre deste ano deverá ser apresentada uma proposta que permita o envio de medicamentos vencidos ou sem uso para o tratamento correto.

A PNRS estabelece que o setor produtivo, usuários e poder público têm responsabilidade compartilhada na definição do destino correto aos produtos e bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a política, o País terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados. E os rejeitos que antes poluíam o meio ambiente, como os medicamentos, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.

Até outubro, os grupos de Trabalho Temático, inclusive o de medicamentos, vão construir acordo sobre o descarte. Além de medicamentos, os grupos estão focados nos eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens e resíduos de óleos lubrificantes.

Fonte: Anvisa

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20 de julho de 2011

Ginástica laboral diária pode combater LER e DORT

Com a correria do dia a dia, muitas vezes, as pessoas não percebem que as atividades repetitivas, principalmente, na indústria, comércio e nos setores de prestação de serviços podem trazer problemas futuros. Entre os mais comuns, estão as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT).

Para que essas atividades deixem de ser desgastantes e passem a ser agradáveis, uma das ferramentas eficazes para proteger a saúde, manter a qualidade de vida e prevenir tanto a LER, como a DORT está a ginástica laboral.

O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, diretor da REICHMANN ORTOPEDIA, de Chapecó, explica que as pessoas que trabalham com materiais pesados e não fazem nenhum tipo de ginástica laboral, inevitavelmente sofrerão distensões e contraturas musculares, problemas na coluna vertebral, joelhos e Lesões por Esforços Repetitivos ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Lembra que, no caso de materiais pesados, deve-se utilizar suporte lombar de proteção.ginasticalaboral

Não há restrição para a ginástica laboral que, na prática, são exercícios suaves e orientados, porém, é recomendado o acompanhamento de um fisioterapeuta ou professor de educação física.

O tempo ideal depende da atividade. Por exemplo: para digitação, bastam 10 minutos a cada hora trabalhada. “No Brasil nota-se que o tempo e a frequência de ginástica laboral é insuficiente, na maioria dos programas. Por exemplo, uma vez ao dia para digitadores é insuficiente”.

Os exercícios consistem em alongamentos individualizados de todos os segmentos do corpo. Agasalho leve e tênis ou pés descalços são suficientes para a prática da ginástica laboral.

Reichmann adverte que ginástica laboral mal feita pode trazer complicações para as articulações, provocando dor por excesso de tensão muscular.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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18 de julho de 2011

Dentes do siso: por que retirá-los?

Os terceiros molares, mais conhecidos como dentes do siso, surgem na boca por volta dos 18 anos, idade em que normalmente os jovens estão começando a se organizar na vida. Por isso, popularmente são chamados também de dentes do juízo. Por serem os últimos a se apresentarem na arcada dentária, normalmente não encontram espaço suficiente para permanecerem sem causar problemas e, em muitos casos, são removidos. A explicação é do especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers em odontologia, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.

Gallon observa que antigamente os seres humanos tinham mais dentes na boca, pois a necessidade de utilizá-los era muito maior. Tarefas como comer carne fibrosa sem o auxílio de utensílios de cozinha, mastigar alimentos mais sólidos, menos processados, tudo isso fazia com que os dentes fossem exigidos com maior vigor e os ossos de suporte se desenvolvessem mais. “Hoje, a dieta é tênue e os alimentos apresentam-se mais processados. Dessa maneira, o desenvolvimento ósseo dos maxilares através das gerações foi se adaptando e reduzindo seu tamanho. Perdemos aquela face mais “animalesca” com os maxilares pronunciados e, por consequência, houve um encurtamento dos ossos maxilares”, assinala.Sizo

Com ossos mais curtos, há menos espaços para os dentes, de forma que os sisos, por serem os últimos, frequentemente se encontram espremidos no fundo da arcada. Nessa posição, não conseguem chegar por completo até a cavidade bucal, ficando então dentro do osso, chamados de inclusos, ou abaixo da gengiva, conhecidos como submucosos.

Gallon esclarece que os dentes inclusos podem levar a formação de cistos ósseos e favorecer fraturas dos ossos da face. Se em contato com a raiz de outro dente, podem levá-lo à sua condenação e necessidade de retirada, por criar uma área de perda de mineral na raiz, chamada de reabsorção.

Quando submucosos, os dentes criam uma porta de contaminação óssea, pois geram um canal desprotegido entre o meio bucal, com saliva, restos de alimentos e microorganismos e o tecido gengival mais interno. Doença como a Pericoronarite é a mais comum nesses casos. Trata-se de uma infecção que pode variar de gravidade leve a severa e até mesmo requerer tratamento com internação hospitalar.

“Deixar os sisos no local, sem que eles possam assumir a função na boca e serem higienizados corretamente, é sem dúvida um risco que não deve ser corrido, salvo em casos onde seu posicionamento é tão desfavorável, que a agressão de retirá-lo seria muito grande. Nesse caso, ele deve ser acompanhado com avaliações e radiografias periódicas”, acrescenta o profissional.

Os sisos podem se apresentar com diversos graus de inclusão: girados, atravessados na arcada ou localizados próximos a estruturas nobres, como nervos e cavidades anatômicas. “Sua remoção requer conhecimento, técnica e equipamentos específicos, para poder ser executada com precisão e menor risco, evitando possíveis complicações”, avalia Gallon.

O processo de remoção é cirúrgico e requer suporte com medicamentos e reavaliações pós-operatórias para monitorar a ocorrência de possíveis infecções. Nesse período, o paciente deve ser orientado a cuidar atentamente da higiene e seguir algumas restrições alimentares.

Outro cuidado é com relação ao surgimento dos sisos, pois alguns deles somente são descobertos através de exames radiográficos. A orientação aos jovens de 18 anos ou mais, que não apresentem sisos visíveis na boca, é que façam uma radiografia para analisar a formação desses dentes e sua posição. “Alguns adolescentes já não apresentam todos os sisos, pois, conforme evoluímos, não precisamos mais deles. As teorias antropológicas defendem que é fato o desaparecimento gradativo desses dentes nas próximas gerações”, finaliza Gallon.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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