27 de maio de 2011

Você sabe o que é uma Cirurgia Ortognática?

A importância do alinhamento e o correto engrenamento dos dentes já não são mais novidades, e o uso de aparelho ortodôntico também se tornou acessível e confortável ao paciente. No entanto, quando o problema está nos ossos e não nos dentes, a recomendação é a cirurgia ortognática, explica o especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers em odontologia, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.

O tratamento ortodôntico tem por objetivo movimentar os dentes dentro do seu osso de suporte, retirando-os de uma posição incorreta para um engrenamento equilibrado, onde as forças da mastigação possam ser corretamente aproveitadas para essa função, sem danos aos próprios dentes ou às suas estruturas de sustentação. Entretanto, muitas vezes são os ossos que encontram-se numa posição incorreta ou com uma dimensão alterada. É aí que entram as cirurgias ortognáticas.

“Muitos pacientes chegam ao tratamento cirúrgico depois de terem experimentado apenas o aparelho ortodôntico, mas vivenciaram o retorno ou agravamento do problema. Ou seja, dedicaram-se anos a um tratamento sem sucesso”, enfatiza Gallon.ortognatica2

Posicionar os ossos de forma que fiquem na situação ideal em relação à face e equilibrados entre si é fundamental para o sucesso e a estabilidade do tratamento. “Do contrário, os dentes é que se inclinarão para compensar essa diferença e isso levará à perda dentária num prazo médio”, salienta.

Gallon destaca que, hoje, as cirurgias ortognáticas são muito seguras e têm como característica uma técnica precisa, embora seja necessária muita experiência profissional e planejamento para sua correta execução. “Atualmente, já não é mais necessário o uso de bloqueio intermaxilar, ou seja, deixar a boca fechada por uns dias para a recuperação. O paciente já sai da sala de cirurgia com a boca movimentando-se livremente, apenas guiada por pequenos elásticos presos ao aparelho”.

O tratamento dura em média de dois a três anos e é realizado em conjunto com a ortodontia e a cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Durante o tratamento serão feitas uma ou duas intervenções cirúrgicas, dependendo de cada caso.

Os benefícios da cirurgia vão muito além dos dentes e, por vezes, esse é até um ganho secundário, uma vez que em certos casos a cirurgia é utilizada para tratar apneias do sono, correção de estreitamento das vias respiratórias e viabilização da função mastigatória. “Muitos pacientes após a cirurgia são questionados se fizeram cirurgias plásticas, porque fica evidente a melhora da harmonia estética da face após o tratamento, pois as desproporções entre os ossos são corrigidas”, finaliza o especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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25 de maio de 2011

Conheça o país que está afundando, literalmente

A ilha de Tuvalu, na Polinésia, localizada entre o Havaí e a Austrália, é o lar de mais de 11 mil pessoas cuja existência está ligada ao mar e à sua generosidade, mas encontra-se ameaçada pela elevação das águas do Oceano Pacífico. O quarto menor país do mundo, com menos de 26 quilômetros quadrados, está diminuindo e o povo de Tuvalu está prestes a entrar para o grupo de refugiados ambientais.

A injustiça desta situação e de outras ao redor do mundo  esteve no centro dos debates da Convocatória Ecumênica Internacional pela Paz (CEIP) na sexta-feira, 20, em Kingston, Jamaica. O secretário geral da Igreja Congregacional de Tuvalu, reverendo M. Tafue Lusama, disse que seu país enfrenta, agora, secas mais prolongadas do que as registradas no passado e que a água salgada tem invadido o lençol freático. "Dependemos apenas da água da chuva e estamos enfrentando padrões climáticos imprevisíveis”, relatou.

Aquela vida outrora sustentável está ameaçada, agora, por forças além do controle dTuvalue Tuvalu. "As pessoas não são capazes de usar suas habilidades tradicionais para sobreviver", disse Lusama. A real causa da subida das águas ao redor do território de Tuvalu encontra-se longe deste paraíso do Pacífico sul. Suas raízes estão nos centros industriais do hemisfério Norte. É de lá que sai a maior contribuição para as mudanças climáticas. O maior desafio é reverter seu impacto negativo.

Adrian Shaw, coordenador do projeto Igreja e Sociedade, da Igreja da Escócia, alertou que as mudanças climáticas constitum uma ameaça séria e imediata. “Nossa violência contra a Terra é também a violência contra as pessoas”, frisou.
Para Lusama, o aumento das águas do mar que ameaça Tuvalu significa a perda do lar, da cultura, do estilo de vida e da dignidade. Não são apenas guerras que causam tamanha violência.

Shaw partilhou a história de uma "eco-igreja" que surgiu na Escócia e começa a se espalhar pelo mundo. Essas congregações comprometeram-se em reduzir duas pegadas ecológicas e partilhar sua experiência. Já são mais de 270 congregações ecológicas na Escócia, disse Shaw.

O professor Kondothra George M. também falou sobre a relação entre a justiça para a humanidade e justiça para a Terra. "Paz e justiça não são problemas simplesmente humanos a serem debatidos e trabalhados de forma isolada", disse, mas são questões que devem ser discutidas a partir da ciência, considerando que há milhões de formas de vida na Terra além dos seres humanos. "Temos de mudar o atual paradigma de progresso e desenvolvimento", disse George. "É esta a maior conquista humana?" – indagou.


A idéia de realização humana está intimamente relacionada com a doença da ganância humana, ressaltou Elias Crisostomo Abramides, um leigo ortodoxo grego, do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla da Argentina e representante do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) na Comissão da ONU sobre Mudanças Climáticas.


"Outro mundo é possível", proclamou. "Esse mundo da ganância e do orgulho não é um mundo com futuro. Precisamos de uma mudança de paradigma que traga dignidade, paz e amor para a vida de todos os seres humanos. Para estarmos em paz com a Terra, deve haver paz na Terra”, comparou.


Outros oradores descreveram a visão de paz com a terra de uma forma mais lírica. A irmã Ernestina López Bac, teóloga indígena Kaqchiquel, da Guatemala, falou de uma teologia com raízes ancestrais. "Falar sobre a visão cósmica e a sabedoria dos povos indígenas significa, fundamentalmente, falar sobre valores", disse ela. "Entendemos os valores como o coração e a energia do pensamento e da sabedoria."

À medida que, mais e mais, o frágil ecossistema de Tuvalu é vítima do aquecimento das águas e do nível dos mares, a realidade continua sendo dura para os países industriais do Norte. Reduzir e renovar a Criação de Deus não é mais um luxo, mas uma tarefa urgente, se lugares como Tuvalu ainda devem sobreviver.


A Convocatória é patrocinado pelo Conselho Mundial de Igrejas, pela Conferência de Igrejas do Caribe e pelo Conselho de Igrejas da Jamaica. O encontro termina amanhã.

Para ver o vídeo ao vivo das plenárias visite o site do CEIP: www.overcomingviolence.org

Fonte: ALC

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24 de maio de 2011

Vale a pena esperar a dor passar?

Sentir dores de cabeça, nas costas, torcicolos, cervicalgias e tantas outras e não saber qual especialista procurar. Esta dúvida acompanha muitas pessoas, mas esperar a dor passar não é o melhor caminho, explica o fisioterapeuta osteopata Edson Bramatti, da Clínica Reichmann de Chapecó (SC). O osteopata poderá fazer o diagnóstico das doenças, com a finalidade de descobrir não só os sintomas, mas as causas físicas do problema.

   O profissional da osteopatia poderá ser procurado quando a pessoa sentir dores nas costas; nas hérnias de disco e ciáticas; torcicolos; cervicalgias; ombro doloroso e tendinites; artrose e bico de papagaio; dores de cabeça e pescoço (tensão muscular); entorse de tornozelo e dor na disfunção da articulação temporomandibular (ATM).

A osteopatia utiliza várias técnicas terapêuticas manuais para ajudar no tratamento de doenças. Bramatti enfatiza que quanto antes as pessoas procurarem o osteopata, maior será a garantia de qualidade de vida que elas precisam. “É preciso entender que não vale a pena esperar a dor passar. Pelo contrário, o tempo prejudica ainda mais a função das estruturas em sofrimento e as consequencias poderão ser mais sérias”, diz.dorcabe200

Aquela insuportável dor nas costas pode acabar em questão de minutos com a osteopatia, destaca Bramatti. “Com o uso das mãos, em movimentos de tração e distração, a osteopatia reequilibra a ação entre os ossos, os ligamentos e os músculos da sustentação, elimina não apenas a dor, mas o problema que lhe dá origem”.

É importante destacar que a osteopatia trata a causa e não a consequência. “Nós vemos o paciente como um todo. Uma dor nas pernas, por exemplo, pode ser provocada por um problema no meio das costas”, salienta. O fisioterapeuta faz um bombeio manual e com isto aumenta o espaço entre as vértebras, recolocando-as no lugar. O bombeio diminui a tensão entre ligamentos e vértebras e ajuda também a diminuir efeitos inflamatórios e edemas.

A osteopatia é eficaz em casos de pessoas que sofrem com hérnia de disco, dores nos ombros, dor cervical e dores lombares. O diagnóstico e tratamento osteopático são realizados de forma global, sem limitações de idade. Além de não apresentarem efeitos colaterais, costumam gerar uma resposta rápida e segura, reduzindo ou eliminando as dores.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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